Além do risco inerente à profissão, os policiais civis enfrentam, muitas vezes, péssimas condições de trabalho. Conviver com mofo e infiltrações por toda parte, móveis velhos, alojamento completamente acabado, eletrodomésticos em péssimas condições. Essa é a rotina de quem trabalha na Delegacia de Polícia Civil em Belmonte, conforme denúncia do SINDPOC (Sindicato da Polícia Civil do Estado da Bahia).
Segundo a entidade, o local está em condições totalmente insalubres, com as instalações em estado lastimável. Na carceragem, de onde já fugiram vários presos, a situação é ainda pior, conforme mostram as fotos divulgadas pelo SINDPOC. Além da sujeira e da umidade, a energia elétrica da custódia é ligada de forma precária, colocando em risco não apenas os detentos, mas também os funcionários do local.
O sindicato denuncia também a falta de carro velado para uso em investigações e sobrecarga de trabalho dos policiais civis. De acordo com a entidade, há somente dois investigadores, um escrivão e um delegado para atender a demanda de todo o município, com população aproximada de 25 mil habitantes. Outros sete funcionários da prefeitura também trabalham na delegacia, entre escrivão, motorista e carcereiros.
Além de dificultar o trabalho dos policiais, a falta de estrutura acaba prejudicando a prestação do serviço à população. Por isso, o sindicato cobra melhorias junto ao Governo do Estado.
Informações: Radar64