Categoria: Notícias |   Postado por redacao há 11 anos |  Imprimir

Cerca de 510 pessoas precisaram deixar suas casas devido às chuvas que atingiram a cidade de Santa Cruz Cabrália neste fim de semana. O temporal, que começou por volta das 22h de sábado (05), só se encerrou ao meio dia de domingo (06). Segundo o Corpo de Bombeiros, choveu mais de 120 milímetros em seis horas.

O bairro mais atingido foi o Capitão de Matos, também conhecido como Sapolândia, na região central de Cabrália. Conforme a prefeitura, pelo menos 90% das casas do local foram atingidas. O Capitão de Matos foi o mais atingido porque os córregos Iaiá e Braço Frio, que passam pelo bairro, transbordaram.

Nos demais bairros, como Quinto Centenário, Coroa Vermelha, Nova Cabrália e centro, o estrago foi menor, mas houve deslizamentos de terra, queda de muros e árvore e ruas soterradas.

Não houve mortos ou feridos graves. No entanto, muitas pessoas passaram mal e precisaram ser levadas para o hospital pelo Corpo de Bombeiros e Samu. Os bombeiros usaram botes para resgatar idosos ou pessoas com deficiência de suas casas. Moradores também ajudaram com lanchas.

A prefeitura informa que as pessoas desalojadas estão sendo encaminhadas para as escolas Nair Sambrano, no centro, e Antonio Guerra, no Sapolândia, onde estão recebendo colchões, alimentação e medicamentos. Um ponto para coleta de doações será criado pela prefeitura e defesa civil, mas no momento doações de água, alimentos e colchões são necessários e os interessados em ajudar devem se dirigir para as duas escolas.

O município decretou estado de emergência e já pediu ajuda aos governos federal e estadual. O prefeito Jorge Pontes (PT) afirmou que uma equipe da Defesa Civil da Bahia já deslocou de Salvador para avaliar os danos e determinar quais medidas serão tomadas em Cabrália.

O Corpo de Bombeiros informou que a previsão que é ainda neste domingo chova mais 90 milímetros e orienta as pessoas que não tiveram as casas invadidas pela agua, mas que teve a estrutura comprometida por conta do solo instável, para deixar o local. Na Rua da Taboa, por exemplo, a preocupação é com o risco do morro vir abaixo e destruir as casas.

Fonte: Radar64