Das 11 empresas participantes do Pregão Eletrônico, apenas duas foram consideradas aptas pelo Setor de Licitação de Belmonte. Empresários acusam a gestão de colocar cláusulas que impediram o caráter competitivo da disputa e beneficiaram as duas únicas empresas que seguiram no certame.
Foi encerrado na manhã dessa quarta-feira (23/06) o segundo pregão para escolher a empresa que assumirá a limpeza pública de Belmonte nos próximos 12 meses. Ao todo foram 11 empresas que participaram da disputa, onde a arrematante, até o momento, foi a empresa MASSETE SERVICOS E ESTRUTURAS EIRELI, do Estado do Espirito Santos, com o lance de R$ 5.885.000,00 (Cinco Milhões, Oitocentos e Oitenta e Cinco Mil Reais) ou R$ 490.416,66 mensais. O curioso é que o setor de licitação da Prefeitura Municipal de Belmonte desclassificou nove empresas participantes. Na briga só restaram as empresas MASSETE SERVIÇOS E ESTRUTURAS EIRELI (arrematante) e a empresa LUZ EMPREENDIMENTOS LTDA, do município de Teixeira de Freitas (segunda colocada).
O resultado da disputa ainda não é definitivo, pois as outras nove empresas desclassificadas acusam a gestão municipal de ter colocado cláusulas restritivas que impediram o caráter competitivo da disputas, beneficiando assim, as duas únicas empresas classificadas. Alguns empresários consultados por nossa reportagem entraram com recursos administrativos junto ao setor de licitação e não descartam medidas judiciais para cancelar o Pregão Eletrônico.
A Empresa Magnata Transportes, que já presta o serviço de limpeza pública no município desde o início da gestão do Prefeito Bebeto Gama, através de um contrato emergencial, chegou a fazer uma proposta no valor de R$ 6.616.137,60 (Seis Milhões, Seiscentos de dezesseis Mil Reais, Cento e Trinta e Sete Reais e Sessenta Centavos), mas também foi desclassificada por problemas na apresentação da proposta de preços exigida pelo Edital do Pregão Eletrônico.