A Prefeitura Municipal de Belmonte começou a promover demissões no quadro de funcionários contratados, como já havia sido avisado pelo Prefeito Janival Borges no último dia 03/07. A gestão atual alega que a medida serve para reduzir o impacto do custo da folha de pagamento e tentar compensar a queda de arrecadação municipal.
Algumas pessoas ligadas ao setor de finanças comentaram com nossa equipe que o Prefeito Janival Borges por muito tempo vinha segurando as demissões e que resistia às recomendações da sua equipe econômica que o alertava do excesso de funcionários. Segundo informações, o quadro se agravou ainda mais com a concessão do aumento dos professores que gerou um custo adicional de R$ 100.000,00 todo o mês. Também irá apertar as finanças a reposição inflacionária que será paga aos funcionalismo municipal que será de 6,5%. Há o temor de que as contas da gestão atual não sejam aprovadas no Tribunal de Contas dos Municípios e que o Prefeito Janival Borges seja acionado pelo órgão por infringir os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A folha de pagamento da atual gestão está acima do limite prudencial de 54% da arrecadação municipal, como exige o Tribunal de contas . “Todos esses reajustes tinham que ser efetuados. É um direito do funcionalismo e tem que ser respeitado. O problema é o efeito colateral das medidas. Houve um erro da administração em não contar com essa situação.” – Comentou um especialista em finanças que já prestou serviço à Prefeitura de Belmonte.
Uma primeira lista de demitidos já está rolando nas redes sociais e vem sendo fruto de protestos contra o Prefeito Janival Borges. Também conseguimos a informação de que um grande número de pessoas vêm recorrendo aos vereadores para tentar reaver os seus postos de trabalho. O comércio teme que as demissões afetem a economia da cidade e esperam que o quadro econômico do município melhore o mais rápido possível.