Na sessão de ontem (15/10), a primeira após as eleições, a Câmara de Vereadores de Belmonte que tem como presidente a Sra. Alice Maria Magnavita Elias Brito, empossou os suplentes Aelson Souza Matos conhecido como “Calango” e o Soldado PM Nailton Souza Santana que assumiram as vagas de Carlos Cruz (Cabeção) e Hildemburgo Ramos da Paixão (Idinho), que perderam seus mandatos, segundo o TRE/BA, por desfiliação sem justa causa, ou seja, infidelidade partidária.
Após o juramento que efetivou os suplentes Aelson e Nailton como vereadores, foi posto em pauta pelo vereador e primeiro secretário Alvino Matos os trabalhos do dia que giraram em torno da votação e aprovação da Lei 014/2012 que propunha a mudança do nome da Secretaria Municipal de Ação Social para Secretaria Municipal de Assistência Social, da Lei nº 012/2012 que altera os subsídios de Vereadores estipulado para R$ 4.700,00(quatro mil e setecentos reais), da Lei nº 013/2012 estipulando R$13.000,00 os subsídios mensais do prefeito, de R$6.500,00 para o vice-prefeito e de R$ 4.000,00 para os secretários, e da Lei nº 07/2012 que propunha o Título de Cidadão Belmonte a ser conferido ao Pastor Theosvaldo Ramos, recebendo todas, a aprovação unânime do colegiado.
Logo após a votação, quando foi aberta a palavra, os vereadores Carlos Aguiar (Lilico), Orlando Paternostro (Turista), Aelson Matos (Calango), Eronildo e Nailton, aproveitaram a oportunidade para felicitar a presidente da casa, eleita futura prefeita da cidade,
agradecer a todos os candidatos por terem realizado uma campanha pacífica, e acima de tudo agradecer ao povo que lhes confiaram mais um a vez o voto, apesar de alguns não terem sido eleitos ou reeleitos.
Aelson Matos, como sua primeira atividade Parlamentar, solicitou a Presidente da Câmara que incluísse na pauta da próxima sessão, a solicitação ao Srº Prefeito, da compra de um Mamógrafo para o Hospital municipal assim como a contratação de um médico especialista na área, para que as mulheres do município possam realizar seus tratamentos preventivos sem precisar se deslocarem para cidades vizinhas.
Vale ressaltar que a política mobiliza um sem número de candidatos em posicionar-se na defesa dos interesses do município, postulando uma cadeira no executivo e ou no legislativo. Tais personagens vão às ruas à cata de votos, muitas vezes com promessas que jamais poderão cumprir se eleitos.
Como todo embate finaliza com apenas um vencedor, é triste notar a ausência do(s) perdedor(es) na primeira ordinária da Câmara de Vereadores de Belmonte, após as eleições, onde registramos a presença de apenas 04 (quatro) dos 106 (cento e seis) candidatos inscritos e publicado pelo DIVULGACAND: Tiufin, Daco, Carvalho e Luluca.
Excetuando-se os reeleitos, Lilico, Alvino e Turista que tinham por obrigação o comparecimento, os demais não marcaram presença, o que nos faz pensar se eles realmente estavam imbuídos do desejo de lutar por aqueles que lhe confiaram o voto. Talvez o interesse fosse outro: a remuneração mensal. É a partir dessas observações que devemos tomar nosso posicionamento no momento da definição do voto, senão estaremos elegendo um falso edil, indigno do nosso apoio.
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