O Vereador Paulinho de Papau se manifestou de forma contrária ao Decreto Municipal N° 107, publicado pelo Prefeito Bebeto Gama nessa quinta-feira (04/03). O documento, sob recomendação do Ministério Público, suspendeu todos os atos do último concurso realizado pela Prefeitura Municipal de Belmonte e mandou os servidores efetivados no certame para casa por 60 dias sem receber os seus proventos até que a Comissão Especial de Sindicância, nomeada pelo gestor, conclua o Processo Administrativo que averiguará as irregularidades apontadas.
Paulinho de Papau considerou a atitude do Prefeito Bebeto Gama precipitada por entender que a decisão foi baseada apenas num inquérito que apura possíveis irregularidades no concurso movido pelo Ministério Público. “Trata-se de um processo de investigação e sindicância que ainda não foi concluído, por tanto, não há sentença estabelecida.” – Comentou o Edil.
Paulinho ainda ressaltou que toda a região está passando pelo pico de uma pandemia e que Belmonte tem cerca de 4 mil pessoas desempregadas, problemas estruturais de todas as ordens e a cidade ainda se encontra em Estado de Emergência, onde pessoas estão passando fome. “Nesse momento todos os esforços deveriam estar girando em torno de resolver os problemas emergenciais, mas exonerar dezenas de funcionários que ficarão 60 dias sem seus salários é no mínimo uma falta de sensibilidade, além disso deixa alguns serviços municipais que já estão precários ainda mais prejudicados pela falta de funcionário para executá-lo.” – Colocou o Vereador.
Paulinho de Papau também comentou que está querendo entender o assunto nos mínimos detalhes e que está buscando orientações de alguns operadores do direito de como proceder para ajudar na resolução do problema. “Ainda sou novo no cargo e pelo que eu entendi, enquanto vereador, não há muito o que fazer no momento, mas, desde já, me coloco a disposição para ajudar no que me couber, tanto como vereador, quanto como cidadão que se preocupa com a cidade.” – Ressaltou Paulinho.
O vereador finalizou comentando que é a favor que aconteçam as investigações e que, caso sejam aprovadas as irregularidades no processo, que siga o protocolo correto, conforme a lei.