No final da manhã dessa quinta-feira (11/03) servidores municipais efetivos suspensos de suas atividades pelo Decreto Municipal Nº 107, que suspendeu os atos do Concurso Público Municipal 001/2019, se reuniram na porta da sede da Prefeitura de Belmonte para se manifestar empunhando cartazes contra, ao que eles acusam, de ato perverso do Prefeito Bebeto Gama. A manifestação contou com poucos integrantes, como forma de respeitar as medidas de segurança contra ao COVID-19.
Os manifestantes reclamam que foram surpreendidos, já que, não receberam as devidas notificações e ficaram sabendo que estavam suspensos e sem salários pelos meios de comunicação e pelas redes sociais. O Vereador Rogério Bahia esteve no movimento e em suas palavras cobrou respeitos aos trabalhadores para que os mesmos não sejam punidos inocentemente, e sim, os verdadeiros responsáveis pelas ilegalidades, se comprovadas. O mesmo ainda abordou que não concorda com a Comissão de Sindicância instituída pelo próprio Prefeito Bebeto Gama, onde apenas funcionários da Prefeitura fazem parte, sendo que, as pessoas prejudicadas e o Poder Legislativo não foram chamados a acompanhar os trabalhos. “Estou pedindo a sensibilidade da gestão municipal, que foi a responsável por provocar o Ministério Público trazendo as prováveis ilegalidades para serem investigadas. Esses trabalhadores estão sendo punidos antes do julgamento legal. Por isso que eu chamo de ato perverso essa suspensão inexplicável.” – Comentou Rogério à nossa equipe.
Em nota nas redes sociais, os servidores suspensos dizem que não estão tendo o direito à ampla defesa e o contraditório e que não questionam a legalidade da investigação, e sim, a forma de subsistência dos trabalhadores que estão passando necessidade. “Não estamos aqui apenas conjecturando a legalidade dos fatos, antes mesmo, atentamos para as necessidades básicas tais como: Comida na mesa, contas de energia, aluguéis, prestações de compromisso feito com o comércio local. Todos nós concursados contribuímos para a economia do município consumindo, produzindo e, acima de tudo, servindo em um momento tão singular da história da humanidade em que passamos por uma pandemia. Somos 109 seres humanos que, juntamente com nossas famílias, ficaremos desassistidos se
essa injustiça persistir.” – Finalizou a nota.