data Categoria: Notícias |  data Postado por redacao há 4 anos | Imprimir Imprimir
Vereadores aprovam 100% de suplementação de verbas ao futuro Prefeito Bebeto Gama.

Os Vereadores de Belmonte realizaram a segunda votação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2021 na manhã dessa segunda-feira (30/11) e confirmaram, por unanimidade, 100% de suplementação de verbas ao Prefeito Eleito Bebeto Gama. No citado projeto consta as previsões de arrecadação, os recursos que serão usados em cada área do governo e o uso de verbas extras que podem aparecer no decorrer do próximo ano. A LOA é aprovada pelos vereadores que tem o dever de fiscalizar durante o exercício anual se todas as diretrizes apontadas estão sendo seguidas pelo gestor.

Com a aprovação pelo plenário do Legislativo belmontense, o Prefeito Bebeto Gama terá liberdade total para administrar o montante previsto de cerca de R$ 67 Milhões de Reais no próximo ano. Alguns vereadores presentes na sessão comentaram que o objetivo principal é dar uma demonstração de confiança ao próximo governo e que não houve nenhuma interferência do futuro gestor no processo de votação. Os nove vereadores presentes foram favoráveis. Os Vereadores Keke e Alfredo Aberceb não estavam presentes.

Um dos momentos de mais destaque durante a sessão foi o breve debate entre os vereadores Jorge Passos e Rogério Bahia, onde Jorge Passos acusou o atual prefeito Janival Borges de deixar para Bebeto Gama uma dívida de R$ 15 Milhões de Reais. Rogério Bahia rebateu o colega, que não conseguiu se reeleger, ressaltando que não havia provas da acusação feita e chamando a atenção para o cuidado com as citações para não confundir a cabeça da comunidade belmontense e denegrir reputações com acusações sem fundamento.

A aprovação de 100% da suplementação de verbas não é uma novidade no plenário da Câmara de Vereadores de Belmonte. O Prefeito Janival Borges também conseguiu em seu primeiro ano de governo a mesma porcentagem. Nos anos seguintes o índice foi reduzindo para 70% e 60%, fato que não chegou a ser um empecilho, já que, a gestão atual fazia uso de pouco mais de 40% do limite estabelecido.