Categoria: Notícias |   Postado por redacao há 8 anos |  Imprimir

Restos Mortais da Vaca abatida pelos bandidos.

Aconteceu na madrugada dessa sexta-feira (03/03) mais um triste capítulo da violência e da criminalidade que tem causado medo aos produtores rurais belmontenses. Estamos falando do furto de uma vaca em uma propriedade rural próxima à estrada da CETEL. Os bandidos foram tão ousados que abateram o animal ainda no local deixando para trás apenas o couro, a cabeça e as entranhas do animal. A propriedade e a vaca pertencem à família do ex-jogador Fafá Borges. Em conversa com nossa reportagem o mesmo comentou que já participou o fato às autoridades policiais e que está revoltado com a situação em que se encontra a zona rural belmontense.

Restos Mortais da vaca abatida pelos bandidos

Nossa equipe ainda apurou que esse caso não é o único e diversos produtores rurais estão reclamando que as investidas dos bandidos estão aumentando a cada dia. Um agricultor que não quis se identificar entrou em contato com nossa reportagem e relatou que os produtores próximos às margens do Rio Jequitinhonha vivem com medo. Segundo ele, a região virou passagem e esconderijo de bandidos que invadem as propriedades e até forçam os moradores a acoberta-los.“A zona rural de Belmonte está uma terra sem lei. O policiamento não nos assiste e estamos a mercê dos bandidos.” – Comentou o agricultor.  A situação ainda é crítica na região dos povoados do UBÚ, Projeto Piaçava, Petrolândia e Brejinhos onde os produtores relatam casos parecidos onde bandidos invadem as propriedades para roubar.

Idálio Campos dos Santos. Agricultor morto por bandidos em Dezembro.

Muitos agricultores comentaram com nossa reportagem que estão acuados, temem pela própria vida e citaram como exemplo o caso do agricultor Idálio Campos dos Santos (56 anos) morto a tiros e golpes de facão em dezembro do ano passado em sua propriedade às margens do Rio Jequitinhonha. A Polícia Militar, com informações levantadas pela Polícia Civil, ainda conseguiu prender um dos autores do homicídios, mas os outros dois envolvidos continuam soltos e transitando pela região. “Minha família não mora mais comigo em minha propriedade e eu ainda estou lá porque não acho ninguém para tomar conta, pois até os trabalhadores temem dormir nas fazendas com medo dos bandidos.” – Comentou outro agricultor que não quis o seu nome divulgado na reportagem.