data Categoria: Notícias |  data Postado por redacao há 8 anos | Imprimir Imprimir
Autoridades belmontenses se preocupam com a proibição da extração do Guaiamum.

Prato típico do litoral nordestino, o Guaiamum não poderá mais ser vendido em bares e restaurantes. A captura e a comercialização do crustáceo está proibida desde o dia 06/03 por força de duas portarias do Ministério do Meio Ambiente publicadas no Diário Oficial da União. Porém, os estabelecimentos que ainda têm o animal em estoque poderão continuar com as vendas até o próximo dia 30/04.

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De acordo com a determinação do órgão, o Guaiamum macho está na lista de animais que correm risco de entrar em extinção. O comércio já havia sido proibido em 2014, por determinação da portaria 445/2014, no entanto, a data limite para a venda da iguaria foi prorrogada. A captura, transporte, armazenamento, guarda e manejo dos guaiamuns será permitida apenas para fins de pesquisa ou para a conservação da espécie, mediante autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. A penalidade para quem não cumprir a portaria está prevista na lei 5.197, que trata sobre a caça de animais silvestres. Caso alguém seja flagrado, a multa será aplicada no valor de R$ 5 mil por pessoa. Se comprovada a venda, o valor será de R$ 10 mil.

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A situação deixou as autoridades belmontenses em alerta e teme-se o aumento de desempregados porque a captura do crustáceo é uma das principais atividades da cidade gerando sustento para várias famílias. Há a preocupação também de que a proibição influa nas atividades turísticas do município, já que, Belmonte é conhecida nacionalmente como a terra do Guaiamum devido à grande abundância do animal no território da cidade. O Vereador Alfredo Aberceb conversou com nossa equipe e colocou que planeja sentar com o Prefeito Janival Borges e todos os vereadores para analisar a situação e formas de minimizar os estragos que a medida pode causar para a atividade econômica da cidade. “É um fato preocupante devido ao grande número de famílias que dependem da atividade. Pertencem a essa cadeia de produção catadores, criadores e donos de restaurante que vivem do Guaiamum. Acabando com a extração dessa iguaria como essas pessoas irão sobreviver? Tudo isso temos que pensar porque o aumento de desempregados pode gerar também o aumento da violência.” – Comentou o Vereador.