O cenário nos municípios, que já é de baixa arrecadação e demissões pode se agravar ainda mais com o aumento do salário mínimo, caso a expectativa de receita não siga lado a lado com o reajuste. Esta é avaliação da presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria. Para ela, a repercussão da alta no salário mínimo nos cofres municipais “não vai ser positiva”. Também prefeita de Cardeal da Silva, a presidente da UPB projeta um cenário sombrio para o ano que vem. “A gente já está numa situação difícil. A tendência é reduzir um pouco mais o quadro de funcionários. A situação é preocupante. Não sei como a gente vai arcar com esses aumentos que são lei”, afirmou em entrevista nesta terça ao Bahia Notícias. Ainda segundo ela, com a crise na arrecadação, o ano de 2016 “não vai ter contratação”.