Na última segunda-feira (19/10) a Câmara de Vereadores de Belmonte teve mais uma sessão importante. Estamos falando da votação das contas da Prefeita Alice Britto do ano de 2013 que já tinha tido parecer favorável com ressalvas junto ao Tribunal de Contas dos Municípios e faltava a Câmara de Vereadores dar o seu parecer.
Depois de sofrer duras críticas pelos vereadores de oposição, a defesa das contas da gestão de 2013 da prefeita Alice Britto foi defendida no plenário pelo advogado e assessor jurídico da Prefeitura de Belmonte, Dr. Antonio Pitanga. O mesmo ressaltou em sua peça de defesa as dificuldades enfrentadas pela a atual gestora em seu primeiro ano de mandato. Ressaltando as dívidas deixadas pelo ex-gestor Iêdo Elias que foram escondidas pela comissão de transição e só descobertas depois pela equipe técnica da atual mandatária belmontense. Dr. Pitanga citou como exemplo as dívidas com o INSS deixadas pelo ex-gestor e o polêmico precatório milionário acertado no apagar das luzes daquela gestão de forma totalmente fraudulenta e ilegal. Tais casos, segundo o advogado, se tornariam uma verdadeira armadilha para a Prefeita Alice que teria, com certeza, suas primeiras contas rejeitadas pelo TCM se não fossem descobertas pela equipe técnica de sua gestão.
Ao contrário do ex-gestor, que também é advogado e defendeu as suas contas naquele plenário ridicularizando o Tribunal de Contas do Município chamando aquele órgão de “Tribunal de Faz de Conta”, Dr. Pitanga enfatizou o ótimo trabalho daquele órgão composto, segundo ele, de técnicos extremamente capacitados e colocou que a Prefeita Alice Britto conseguiu passar pelo crivo daquela rigorosa casa depois de 05 anos que Belmonte passou com sucessivas rejeições de suas contas. Dr. Pitanga colocou que era uma vergonha, já que, um dos ítens que o chamava mais atenção era que o ex-gestor passou 05 anos sem investir o mínimo constitucional em educação e saúde e ainda ter colocado a culpa da incompetência da sua gestão no Tribunal de Contas.
Ao final, os vereadores Tiofim, Daco, Alvino, Edalvo Matos, Idinho e Rosildo seguiram o parecer do Tribunal de Contas e os vereadores Carlinho da Colônia e Fábio Carvalho votaram contra. Faltaram os vereador Calango e o Vereador Turista. Turista alegou que estava em Porto Seguro para o nascimento do seu neto.