Categoria: Notícias |   Postado por redacao há 9 anos |  Imprimir

A Prefeitura Municipal de Belmonte mandou para a Câmara de Vereadores da cidade o Projeto de Lei Nº 11 de 30 de junho de 2015 pedindo autorização para contrair um empréstimo de R$ 5.500.ooo,00 junto ao DESENBAHIA com prazo de pagamento de 10 anos para investir nas obras de infraestrutura abaixo listadas:

I – Distrito de Barrolandia, com Pavimentação e Esgotamento Sanitário da Rua Santo Antonio, Ruas A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,L,M,N, Rua Paralela a BA-275, totalizando 14.700,02m²;

II – Distrito de Boca do Córrego, com Pavimentação e Drenagem Superficial da Rua do Ouro, totalizando 3.760,29m²

III – Pavimentação e Drenagem Superficial no Povoado de Santa Maria Eterna na Rua 07 Setembro, Rua Carlos Gomes, Rua 13 de Maio, Rua 1º de Maio, Rua 15 de Novembro, Travessa da Pç. de Eventos, totalizando 14.221,23m².

A oposição a atual gestão, que tem como maior expoente o vereador Carvalho, atacou a proposta. O vereador chegou a postar nas redes sociais críticas questionando o valor da proposta para obras em uma cidade do interior. O mesmo ainda acusou a atual gestão de estar endividando a cidade e diz que esse endividamento pode dificultar a vida do próximo gestor que assumir.

Mas, política à parte, vamos aos fatos. Não é contra a lei o que a gestão da Prefeita Alice está fazendo, desde que, ela respeite os limites de endividamento do município. Também deve-se ressaltar que no projeto consta tudo o que vai ser feito com o recurso e que existem órgãos de controle e até a própria oposição para acompanhar o andamento do processo. Também vale-se lembrar que a Câmara de Vereadores já aprovou projetos bem piores de gestões passadas onde se dizia apenas que iria se investir em infraestrutura e não citava os locais onde iriam acontecer as obras prejudicando a fiscalização das mesmas. Temos como exemplo a Rua Santo Antonio em Barrolândia que ficou vários anos recebendo recursos e sem ver um metro sequer de calçamento e saneamento.

A oposição é importante para mostrar os erros e cobrar da gestão da cidade melhorias mas, temos que ser realistas e não deixar o clima político atrapalhar a vida dos moradores. Citamos como exemplo a população de Santa Maria Eterna que ficou apenas com uma rua calçada durante todos esses anos e a população de Boca do Córrego que até hoje não tem uma rua com calçamento. A Prefeita Alice tem que aproveitar essa linha de crédito que está disponível para sua gestão e mudar um pouco a realidade desses distritos. Só esperamos da mesma responsabilidade com o uso desse dinheiro. O vereador Carvalho está certo tem que se cobrar da atual gestão clareza no uso do dinheiro público. O que não pode acontecer é a politização da oposição onde se critica por tudo e se apoia a tese do “quanto pior, melhor” porque, se isso acontecer, perde a oposição que fica desacreditada e perde a população por ter a veracidade dos fatos prejudicada.

Nossa reportagem procurou a equipe de projetos da Prefeitura de Belmonte para tirar as dúvidas e apurar os fatos e a mesma nos informou que os projetos das obras já estão prontos e que o município não tem condições de toca-las porque houve queda nas verbas devido à crise que assola todas as cidades do país. “Não podemos nos apoiar na falta de dinheiro do município para ter a desculpa para não se fazer nada para melhorar a vida da população. Esses recursos são necessários e está tudo sendo feito de maneira clara para que não se tenha dúvida. A nossa gestão está sendo uma das mais fiscalizadas da história de Belmonte temos o Tribunal de Contas, temos a oposição e temos, principalmente, a população para ir aos locais que estão no projeto e acompanhar o andamento das obras” – Comentou o Sr. Carlos Cruz, Secretário Municipal de Infraestrutura.

A Prefeita Alice também comentou sobre o fato e disse que foi apresentada essa possibilidade de empréstimo pelo governo do estado e que todos os trâmites estão seguindo a lei. “Eu não sou uma pessoa irresponsável como os meus opositores tentam colocar. Por isso que todo o processo está sendo exaustivamente estudado para não comprometer os recursos da cidade e não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.” – Comentou a gestora.