Categoria: |   Postado por redacao há 11 anos |  Imprimir

Até o momento a BA-275 continua bloqueada por moradores de Barrolândia que se revoltaram por causa da falta de segurança no distrito. Os manifestantes pedem a volta do Capitão Ricardo, comandante do policiamento local, e do soldado Fábio Moreira que foi transferido para Belmonte e ainda pedem uma viatura nova, já que, a viatura do distrito encontra-se em mal estado de conservação. Trabalhadores de Barrolândia e Belmonte demitidos pela empresa JSL Logística também aderiram à manifestação em busca de solução para os empregos que foram tirados deles para empregar os funcionários de Eunápolis.

Neste momento os líderes do movimento se dirigem para Porto Seguro em um carro disponibilizado pela Veracel para se encontrarem com o Coronel Valter Cerpa, comandante do 8º Batalhão de Policia Militar. Os manifestantes esperam um acordo com o comandante para o retorno dos dois policiais citados e a aquisição de uma viatura nova para liberarem a pista.

A Policia Militar informou que a população está revoltada por causa do último homicídio, mas explica que o mesmo foi um fato isolado e que o policiamento no local segue funcionando normalmente. Sobre o retorno dos dois policiais nada foi mencionado. As informações ainda constam que o Capitão Ricardo Araujo se encontra em Salvador fazendo um curso. Nossa equipe tentou contato com o oficial mas não obteve sucesso.

Se fazendo uma análise detalhada podemos perceber que a falta de policiamento não é uma exclusividade de Barrolândia. Faltam policiais civis e militares em toda a região da Costa do Descobrimento. Distritos como: Santo André, Santo Antonio, Ponto Central e Guaiú nem policiais tem e quando há uma ocorrência os moradores tem que esperar a viatura que tem que atravessar uma balsa para efetuar o atendimento, já que, a única viatura que atende o município de Santa Cruz Cabrália está do outro lado protegendo a cidade e o distrito de Coroa Vermelha. Em Belmonte só tem dois policiais por turno que quando efetuam uma prisão tem que abandonar a cidade sem segurança para se dirigirem para Porto Seguro porque a delegacia da cidade não recebe presos por falta de efetivo e delegado.

Enquanto não há negociação a rodovia continua fechada e um grande engarrafamento se estende pela estrada esperando a resolução da situação. Não foram registrados atos violentos durante o protesto.