data Categoria: Notícias |  data Postado por admin há 11 anos | Imprimir Imprimir
Comunidades vizinhas ao TMB elaboram diagnóstico socioambiental participativo

Uma parceria entre a Veracel Celulose e a PAT ECOSMAR vêm possibilitando uma nova forma de olhar os habitantes das comunidades circunvizinhas às operações do Terminal Marítimo de Belmonte (TMB). Por meio do Programa de Educação Ambiental da Veracel (PEAV), nos meses de julho e agosto, lideranças dos grupos sociais de pescadores e marisqueiras e representantes de diversos setores do município de Belmonte, e de seu distrito, Mogiquiçaba, e das comunidades de Guaiú e Santo Antônio, em Santa Cruz Cabrália, elaboraram um diagnóstico socioambiental participativo. Este diagnóstico teve como objetivo identificar as potencialidades sociais e ambientais existentes em cada uma destas localidades.

TMBDe acordo com o coordenador de Controle Ambiental da Veracel, Tarciso Matos, a proposta destes encontros é sensibilizar e fortalecer cada comunidade para atuar na gestão de seus recursos naturais e na transformação das condições socioambientais de seu território. “Com estas Oficinas de Planejamento Participativo, os moradores estão tendo a oportunidade de buscar soluções conjuntas para melhorar sua qualidade de vida. Além disso, este momento também tem sido importante para esclarecer dúvidas sobre as operações do TMB”, esclarece Matos.

“Com esse programa, estamos plantando uma semente em cada uma destas comunidades. Esperamos que daqui pra frente, com o nosso apoio, elas possam germinar e se transformar em grandes oportunidades para estes moradores”, complementa a especialista em Educação Ambiental da Veracel, Ligia Mendes.

As atividades, que atendem à condicionante 2.14 da Licença de Operações 237/2002 do IBAMA, referente aos programas de educação ambiental do TMB, estão sendo desenvolvidas por meio de uma metodologia denominada FOFA (Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças). A partir dela, os próprios moradores das comunidades fazem uma análise do local onde moram para entender as principais características que podem ser consideradas transformadoras da sua realidade. “Este é um momento único para nós. Estamos tendo a chance de entender as potencialidades de nossa comunidade para, em conjunto, buscar melhorias para ela”, afirmou animado Alex do Rosário dos Santos, morador da comunidade de Mogiquiçaba, em Belmonte.

Concluída essa primeira etapa, o próximo passo será a elaboração de um Plano de Ação de Educação Ambiental para cada comunidade, com o objetivo de identificar as responsabilidades de cada setor neste processo de desenvolvimento socioambiental. A previsão é que esta segunda fase do Diagnóstico seja realizado ainda em 2013 e a sua implementação seja iniciada em 2014. “O nosso principal objetivo é fortalecer e empodeirar estas comunidades na elaboração de projetos de captação de recursos para o desenvolvimento das potencialidades existentes em cada uma delas”, conclui Mendes.