Em apoio ao Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio), estudantes da rede estadual e municipal de ensino, professores e sociedade em geral, realizaram na manhã desta sexta-feira (17), uma passeata pelas principais ruas da cidade convocando toda a sociedade para combater os atos de violência e abusos contra crianças e adolescentes em Belmonte.
Mais de 500 pessoas participaram da passeata que percorreu as principais ruas da cidade, e dos distritos de Barrolândia, Boca do Córrego e Santa Maria Eterna
O movimento foi organizado pelo CREAS (Centro de Referência de Assistência Social); CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente); Conselheiros Eleitos para o Biênio 2013/2015. Apoio da Secretaria de Assistência Social e da Prefeitura Municipal de Belmonte.
“Esta passeata contribui para a conscientização da comunidade em relação ao fato de que nenhuma criança merece ser violentada e nossa população deve ser protagonista no sentido de não permitir que estes abusos aconteçam, a final de contas, criança não combina com violência”, comentou a Secretária Municipal de Assistência Social Carla Xavier
Carla comentou ainda que poucos têm a possibilidade de denunciar os abusos, principalmente pelo fato do agressor ser normalmente uma pessoa da própria família, o que inibe as denúncias.
Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual, 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9970/00, mobiliza todo o país com o objetivo de promover atividades de conscientização para o enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil. A mobilização é articulada pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, com o apoio do Governo Federal, Estadual, Municipal e de parceiros.
A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973, em Vitória-ES, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda prescreveu impune.